Mostra Ecofalante de Cinema UFRJ – Ciclo (Im)permanências: Desastres

Neste mês de outubro de 2024, o cineclube Pedagogias da Imagem recebe mais uma itinerância da Mostra Ecofalante de Cinema. Serão ao todo 4 dias do II Ciclo (Im)permanências: Desastres – Diálogos entre artes, humanidades e mudanças climáticas, com sessões no formato matinê e uma sessão regular. Exibiremos em cada dia um curta e e um longa-metragem do catálogo da mostra, sempre seguidos de mesas temáticas com convidados bastante especiais, desdobrando temas em ressonâncias com as questões socioambientais.

O Ciclo (Im)permanências, promovido pelo projeto de extensão Pedagogias da Imagem, surgiu em 2019 com o objetivo de ativar formas outras de abordar articulações entre as ciências e as artes, a educação e as humanidades, bem como os desdobramentos do presente para a divulgação científica e cultural frente às mudanças climáticas. Com uma programação de filmes e mesas de conferências, o ciclo será voltado à circulação de ideias interdisciplinares, propiciando um espaço de reflexão e discussão que explicite a relevância das pesquisas para uma ressignificação de sentidos sobre nossa relação com o mundo e o ambiente.

Em meio à 21ª Semana Nacional de Ciência e Tecnologia, ao longo deste mês em que acontece a COP16, na Colômbia, a realização do Ciclo (Im)permanências também tem como objetivo a abertura de caminhos plurais para situar problemas e pensar nossa atual era de catástrofes. Por meio dos trânsitos nomádicos entre áreas do conhecimento diversas – como a antropologia, as artes, a filosofia, as ciências sociais e a educação, busca-se a proliferação de diálogos que permitam entrever as composições éticas, estéticas, políticas e afetivas de modos de existência e produções de conhecimento em torno do ambiente, atravessados por um horizonte comum.

Nesta segunda edição, o ciclo explora a ideia-força dos desastres, entendidos não apenas como eventos catastróficos, mas como pontos de articulação capazes de reverberar visualidades e anseios que transbordam dos filmes e se abrem para discussões e desdobramentos de alianças, potências criadoras, resistências afetivas e políticas.

Neste ano de 2024, o ciclo ampliou sua duração e o número de convidados, percorrendo diferentes dimensões dos desastres, a sua relação com a(s) cultura(s) e a sociedade, buscando desnaturalizar esses eventos e abrir espaço para reflexões sobre seus efeitos nas maneiras de viver, resistir e habitar o mundo.

📌 Local: Auditório Manoel Maurício – CFCH (Campus Praia Vermelha – Avenida Venceslau Brás, 71 – Botafogo – entrada de pedestres também pela Rua Lauro Muller, 71).

Realização

SECULT – Setor de Cultura, Comunicação e Divulgação Científica e Cultural
Faculdade de Educação da UFRJ
Rede Divulgação Científica e Mudanças Climáticas
Projeto INCT para Mudanças Climáticas – Fase 2

Apoio

Decania do Centro de Filosofia e Ciências Humanas
Mostra Ecofalante de Cinema Ambiental – Itinerância UFRJ
Central de Produção Multimídia – ECO/UFRJ

Confira a programação completa abaixo e prepare-se! A entrada é franca.

Aproveite para fazer sua inscrição gratuita aqui no formulário online.

Dia 17/10
Iminências do desastre


11h – Filmes:

Maré braba (Brasil, 2023), de Pâmela Peregrino. Duração: 7′.

Ela, que conecta a todos pelas suas águas, observa e opera as mudanças decorrentes do aquecimento global. O povo à beira-mar é o primeiro a sentir suas agitações e mudanças de humor. Ela sabe que os humanos estão se movendo para frear essas mudanças. Assim como ela sabe, que repetem uma antiga saga: alguns poucos prevalecendo sobre o grande restante, aprofundam os problemas criados por eles mesmos.

Uma vez que você sabe
(França, 2019), de Emmanuel Cappellin. Duração: 105’.

Desde os anos 70 do século passado, cientistas soam o alarme sobre um possível colapso ambiental induzido pela corrida desenfreada pelo crescimento, que ignora o conceito da finitude dos recursos naturais. Um grupo deles afirma que a oportunidade de evitar mudanças climáticas catastróficas já passou. A partir daí, perguntam: como se adaptar ao colapso? O filme leva os espectadores a uma jornada íntima pelo abismo de um mundo à beira da catástrofe, na interseção entre ciência climática e desobediência civil. Entrevistas com Richard Heinberg, Jean-Marc Jancovici, Saleemul Huq, Susanne Moser, Pablo Servigne.

Convidadas:

Jacqueline Girão (Faculdade de Educação/UFRJ)
Martha Werneck (Escola de Belas Artes/UFRJ)

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Dia 18/10
Erosão, racismo e gentrificação climática

10h – Filmes:

Mar concreto (Brasil, 2021), de Julia Naidin. Duração: 14’.

Como um exercício de resistência, Sônia acompanha o processo de erosão que vem sendo causado pelo mar que, dia após dia, avança pela praia, se aproximando do muro de sua casa. Ela faz registros diários desse processo e, por meio deles, constrói um vínculo afetivo com um território que desaparece – uma prosa solitária que desafia a tragédia final.

Arrasando Liberty Square
(Razing Liberty Square, 2023), de Katja Esson. Duração: 86’.

À medida que o aumento do nível do mar ameaça a luxuosa orla marítima de Miami, os proprietários ricos se dirigem aos terrenos mais elevados. Os moradores de Liberty Square, bairro historicamente negro e o primeiro projeto de habitação popular segregada no Sul, são o novo alvo de um projeto de “revitalização”, devido à sua localização, a 3,6 metros acima do nível do mar. Nesse panorama, o documentário discute a crise da habitação acessível, o impacto do racismo sistêmico e a gentrificação climática.

Convidados:

Andressa Dutra (Gestora ambiental IFRJ e mestranda em Ecoturismo e Conservação – UNIRIO)
Julia Naidin (Artista pesquisadora – CasaDuna e UENF)
Fernando Codeço (Artista pesquisador – CasaDuna e Encontros Hemisféricos)

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Dia 24/10 – Sessão do interlúdio
Territórios e alianças: (d)escrever o desastre

17h – Filmes:

Mymba Guata
, de Manoela Rabinovitch. Duração: 4’.

Mymba Guata é um curta-metragem realizado coletivamente com jovens guarani, resultado de uma oficina de stop motion na Escola Viva Guarani – Ponto de Cultura Mbya Arandu Porã, na Terra Indígena Rio Silveiras. Trata sobre a caminhada dos bichos em busca da Terra Sem Males, seguindo o território, o bom caminho e o Teko Porã (Bem Viver) do povo Guarani Mbya.

Escute, a terra foi rasgada (Brasil, 2023), de Cassandra Mello, Fred Rahal. Duração: 88′.

A partir do universo de três povos indígenas pressionados pela destruição causada pelo garimpo, o filme propõe uma aproximação do pensamento dos Yanomami, Munduruku e Mebêngôkre (Kayapó), na formação de uma aliança histórica em defesa dos territórios. É, portanto, uma narrativa sobre resistência e resiliência, na figura de uma união inédita que firma a manutenção de seus territórios físicos e subjetivos. Para além da destruição causada pelo garimpo, este é um filme sobre a impossibilidade de separação entre a existência indígena e o seu território.

Convidadas:

Marcia Cabral (Superintendente de Saberes Tradicionais do FCC/UFRJ)
Deborah Bronz (Antropologia/PPGA-UFF)
Paula Scamparini (Escola de Belas Artes/UFRJ)

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Dia 29/10
Desastre e resistência(s)

10h – Filmes:

Águas turvas
(Brasil, 2023), de Gabriel Panazio, Kleber Leão. Duração: 7’.

Localizada na famosa Baía de Guanabara, a Z10 é uma das mais antigas e tradicionais colônias de pesca do país. Neste curta documentário, acompanhamos a história de Zezinho, um pescador desta comunidade histórica, cuja vida é drasticamente alterada pela crescente poluição marinha. Com a diminuição dos peixes, Zezinho e seus colegas enfrentam uma crise de sustento e identidade. Numa reviravolta inspiradora, eles reinventam suas práticas, transformando-se de pescadores em guardiões do oceano. Ao ‘pescarem’ lixo, não apenas encontram um novo meio de subsistência, mas também emergem como figuras centrais na luta pela preservação ambiental. Este curta-metragem é uma jornada visual e emocional, destacando a resiliência humana diante de adversidades ambientais, e a capacidade da comunidade de encontrar soluções criativas para problemas globais.

Barragem (Brasil, 2021), de Eduardo Ades.  Duração: 96′.

A luta dos atingidos pelo maior desastre ambiental do Brasil para obter reparação. Após o rompimento da barragem de rejeitos de mineração da Samarco, em 2015, os moradores de Bento Rodrigues ficaram sem casa e sem fonte de renda. Desilusão, desinformação, desunião, protelações e outras manobras marcarão o caminho de resistência dos atingidos ao longo dos anos.​

Convidadas:

María Gabriela Scotto (Antropologia/PPGDAP-UFF)
Mari Fraga (Escola de Belas Artes-UFRJ)

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Sobre as convidadas e convidados:

Jacqueline Girão

Bióloga, licenciada em Ciências Biológicas e doutora em Educação pela Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ). É professora do departamento de Didática da Faculdade de Educação da UFRJ, atuando na licenciatura em Ciências Biológicas e no curso de Pedagogia. Coordena o coletivo de extensão e pesquisa “Educação Ambiental para professores da Escola Básica: perspectivas teóricas e práticas” (EAPEB). É docente permanente do Programa de Pós-Graduação em Educação da UFF. Desenvolve e orienta pesquisas sobre educação ambiental em contextos escolares, formação docente, políticas públicas, racismo ambiental e juventudes em movimentos ambientalistas.


Martha Werneck

Doutora em Artes Visuais pela Escola de Belas Artes da UFRJ. Desde 2007 é professora na Escola de Belas Artes pelo departamento de Artes Bases/ Pintura. Sua produção autoral envolve trabalhos predominantemente na área da Pintura, que transitam entre a investigação fotográfica, a imagem digital, a ilustração e o design, bases nas quais sustenta sua prática, poética e pensamento plástico. Werneck desenvolve a pesquisa O corpo feminino como poética na Pintura contemporânea, que trata da investigação da representação do corpo feminino, apoiada em leituras que buscam sobretudo a compreensão do campo do feminino e do feminismo, e em trabalhos autorais da pesquisadora. Sua produção autoral envolve trabalhos predominantemente na área da Pintura, que transitam entre a investigação fotográfica, a imagem digital, a ilustração e o design, bases nas quais sustenta sua prática, poética e pensamento plástico. Atualmente trabalha na série Pequenas Ofélias e Icebergs.


Andressa Dutra

Gestora Ambiental (IFRJ) e mestranda em Ecoturismo e Conservação (UNIRIO). Pesquisadora e articuladora comunitária, com foco no monitoramento do Turismo de Base Comunitária junto a Rede Nós da Guanabara. Faz parte do coletivo Cafundós que reúne pesquisadores interessados na cidade de Magé – Baixada Fluminense do Rio de Janeiro. Enquanto pesquisadora independente, tem se dedicado ao estudo do campo da ecologia política e justiça ambiental, entendendo a dinâmica do racismo ambiental nos diversos territórios e comunidades tradicionais, principalmente quilombos. Integra o Grupo de Estudos em Educação Ambiental desde el Sur, GEASur/UNIRIO e o grupo de pesquisa Observatório de Parcerias em Áreas Protegidas.


Julia Naidin

Doutora em Filosofia Contemporânea, na UFRJ. Desde 2017, atua com produção e curadoria na residência artística brasileira CasaDuna Centro de Arte, Pesquisa e Memória de Atafona, onde desenvolve uma pesquisa de metodologia em arte contemporânea e educação ambiental e é atriz do Grupo Erosão. Realizou seu primeiro curta-metragem, Mar Concreto (2021). É pesquisadora de pós-doutorado na UENF, no Laboratório de Estudos do Espaço Antrópico, com pesquisas articulando a noção de patrimônio ao fenômeno da erosão e desenvolvendo práticas de museologia social. 


Fernando Codeço

Fernando Codeço é pesquisador, artista visual e diretor de teatro. Coordena a CasaDuna – Centro de Arte, Pesquisa e Memória de Atafona. Dirige o Grupo Erosão de teatro e artes visuais. Doutor em Artes Cênicas (UNIRIO e UPJV), com pós-doutorado em Políticas Sociais (UENF). Trabalha na fronteira com a antropologia, interessado na eco política das artes em contexto de emergência climática, em processos coletivos e participativos de criação e em práticas de museologia social.


Marcia Cabral

Atualmente é Superintendente de Saberes Tradicionais do Fórum de Ciência e Cultura da UFRJ, professora do Departamento de Terapia Ocupacional da Faculdade de Medicina e do Programa de Pós-Graduação em Psicossociologia de Comunidades e Ecologia Social (IP/CFCH) da UFRJ. Doutorado em Psicologia nos Estudos da Subjetividade pela Universidade Federal Fluminense (UFF). Coordena o Laboratório de Estudos Africanos, integrado às atividades e à Terapia Ocupacional -Isé; (Lab Isé) – UFRJ. É membro do Grupo de Pesquisa Laboratório de Memórias, Territórios e Ocupações: Rastros Sensíveis/UFRJ/CNPq e do Atividades Humanas e Terapia Ocupacional/ UFSCar/CNPq. Tem atuado, lecionado, orientado e pesquisado epistemologias afro-diaspóricas, investindo, mais especificamente, nos saberes dos Povos e Comunidades Tradicionais de Matriz Africana.


Deborah Bronz

Doutora e mestre pelo Programa de Pós-Graduação em Antropologia Social, do Museu Nacional, da Universidade Federal do Rio de Janeiro – PPGAS/MN/UFRJ. Professora do Departamento de Antropologia da Universidade Federal Fluminense – UFF e do Programa de Pós-Graduação em Antropologia PPGA/UFF. Graduada em Geografia pela UFRJ (2001). Jovem Cientista do Nosso Estado pela FAPERJ. Coordenadora do curso de graduação em Antropologia da UFF. Secretária Geral da Associação Brasileira de Antropologia – ABA, gestão 2023/2024. Vice coordenadora do Grupo de Estudos Amazônicos e Ambientais – GEAM/UFF e pesquisadora vinculada ao Laboratório de Pesquisas em Etnicidade, Cultura e Desenvolvimento – LACED/MN/UFRJ. Autora dos livros Nos Bastidores do Licenciamento Ambiental – Uma etnografia das práticas empresariais em grandes empreendimentos e Pescadores do Petróleo. Políticas ambientais e conflitos territoriais na Bacia de Campos, RJ. Co-organizadora do livro Terra arrasada: desmonte ambiental e violação de direitos no Brasil.


Paula Scamparini

Doutora em Artes Visuais pela Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ), com pesquisa paralela à própria produção artística desenvolvida na linha de pesquisa Poéticas Interdisciplinares. Professora no bacharelado em Artes Visuais – Escultura na Escola de Belas Artes da UFRJ. Atua como artista e eventualmente diretora de arte. É artista visual com exposições individuais em diversos espaços, como o Instituto Guimarães Rosa (México, 2023) e o Centro Atlântico de Arte Moderno (Espanha, 2023). Participou de exposições coletivas em instituições como o Museo de Arte Moderno Jesus Soto (Venezuela, 2019) e a Fundação Vera Chaves Barcellos (Viamão-RS, 2018). Suas obras integram coleções de importantes instituições, incluindo o Museu de Arte Moderna do Rio (MAM-Rio) e a Fundação Bienal de Cerveira (Portugal). Realizou diversas residências artísticas, como no Museu Nacional Soares dos Reis (Portugal, 2017). É líder do Grupo de Pesquisa Arte: Ecologias (GAE).


María Gabriela Scotto


Doutora e mestre em Antropologia Social pelo PPGAS/Museu Nacional/ UFRJ. Possui graduação em Ciencias Antropológicas pela Facultad de Filosofia y Letras, da Universidad de Buenos Aires. Professora do Departamento de Ciências Sociais do Instituto de Ciências da Sociedade e Desenvolvimento Regional da UFF (Campos dos Goytacazes). É coordenadora do GEPPIR – Grupo de estudos e pesquisa sobre Poder, Imagens e Representações (UFF/CNPq) e pesquisadora do Núcleo de Estudos e Pesquisas Socioambientais (NESA/UFF). Tem experiência de pesquisa na área de antropologia social, com ênfase em questões socioambientais, Antropologia da Política e do desenvolvimento, atuando principalmente nos seguintes temas: antropologia da política, antropologia do cinema, poder e imagens, ativismo ambiental; participação política e ação coletiva, movimentos sociais e organizações das sociedade civil no Brasil e na América Latina, meio ambiente e conflitos sócio-ambientais. Desde 2010 coordena o projeto de extensão Cineclube SocioAmbiental Campos. No campo das organizações não-governamentais, foi Coordenadora Regional de Programas da ActionAid Americas, onde também coordenou a área de Pesquisa em Políticas Sociais na América Latina; atuou como pesquisadora no Instituto Brasileiro de Análises Sociais e Econômicas (IBASE) e como assessora da Federação de Órgãos para Assistência Social e Educacional (FASE). Participou na Coordenação do Mapa de Injustiça Ambiental e Saúde no Brasil (Fiocruz/Fase). É membro da Associação Brasileira de Antropologia (ABA) e da Sociedade Brasileira de Estudos de Cinema e Audiovisual (Socine).


Mari Fraga

Mari Fraga é artista, pesquisadora e professora no Departamento Artes Visuais / Escultura, Escola de Belas Artes, UFRJ. Doutora em Processos Artísticos Contemporâneos pela UERJ, é criadora e editora da Revista Carbono (www.revistacarbono.com) – publicação online que propõe diálogos entre pesquisas artísticas e científicas desde 2012. Foi doutoranda visitante na Konstfack University of Arts, Crafts and Design (Suécia), com bolsa Capes PDSE. Trabalha em diversas mídias, como escultura, fotografia, vídeo, pintura e instalações. Entre as principais exposições estão as individuais Minério-Hemorragia (Espaço Cultural Sérgio Porto, 2018), Tempo Fóssil, (Galeria Ibeu, 2016) e On Oil (SU Gallery Konstfack, Estocolmo, 2015). Investiga a intervenção do agente humano na natureza, a dicotomia entre natural e artificial, o Antropoceno e as Mudanças Climáticas, tomando como ponto de partida os combustíveis fósseis, o ciclo do carbono, a mineração e a exploração da terra, analogias entre corpo e Terra, e o ecofeminismo. Sua tese Do Fóssil ao Húmus: Arte, Corpo e Terra no Antropoceno, analisou combustíveis fósseis, arte e natureza, em abordagem prático-teórica. Integrante da Cooperativa de Mulheres Artistas e líder do grupo de pesquisa GAE – Arte e Ecologias, onde coordena o projeto de pesquisa GeoAstro-poéticas, que articula Artes, Geociências e Astronomia, e o projeto de pesquisa Agente Húmus: práticas cooperativas em arte, agroecologia e ecofeminismo. Tem prática multidisciplinar, com atuação na academia e no circuito das artes, realizando exposições, palestras, curadorias, oficinas e experimentos artísticos em diversas linguagens.


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Este evento contribui para alguns dos seguintes Objetivos de Desenvolvimento Sustentável no Brasil (ODS), da Organização das Nações Unidas (ONU):

3 – Saúde e Bem Estar
10 – Redução das Desigualdades
11 – Comunidades e Cidades Sustentáveis
13 – Ação Contra a Mudança Global do Clima
15 – Vida Terrestre